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quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Enfim, o grande dia chegou!

Nessa manhã de segunda-feira, 10 de dezembro, eu acordei ainda embalada pelas músicas do início daquele dia (sim, pois o show só terminou à uma da manhã). Conseguia ainda lembrar, empolgada, todos os detalhes do dia anterior, das horas na fila, da espera e mesmo assim, tudo tinha sido compensado pela apresentação da diva do pop.

Após dias combinando o revezamento para o show, finalmente tinha chegado a hora de pô-lo em prática. Na Arquibancada Lateral, os cartazes vermelhos e brancos da Renner foram retirados por um tempo pelas cores, que obviamente não condiziam com o estádio do Olímpico. Logo depois, colocaram de novo as placas que identificavam 'Arquibancada Central', 'Pista Premium', etc.

A primeira pessoa estava ali desde as 7h da manhã. As únicas pessoas que acamparam estavam nos outros lugares. Canani chegou às 8h e por isso éramos as primeiras na fila, aonde fomos entrevistadas pelo Teledomingo e aparecemos um pouco.
Injusto foi que os ingressos para o Golden Triangle foram sorteados só na Pista Premium, o que depois se mostraria um privilégio e tanto. Mais da metade do show foi feita na tal passarela em 'V'.

Depois de um tempo longo de espera, finalmente abriram os portões. Observe: a abertura estava prevista para as 15h30, e foi lá pelas 17h. Os sortudos que entraram primeiro, como nós, puderam ver um ensaio da diva com seus dançarinos, tipo um pré-show. Todos ali ovacionaram a rainha do pop, e nós realmente estávamos felizes pois ela já estava em Porto Alegre, então não teria como se atrasar tanto.

A plateia, para se distrair, fez 'holas', sabe, aquela onda que uma pessoa começa e as do lado vão levantando também aos poucos. O tempo todo tinham gremistas que só estavam ali pra ver o encerramento do Olímpico, e começavam a cantar músicas do time o tempo todo. Parecia que os colorados estavam em uma injusta minoria.

Depois de um bom tempo esperando, começou a lamentável, e horrível, uma porcaria, abertura do DJ Fabrício Peçanha. Quando ele finalmente terminou, começou a igualmente ruim dupla Felguk, que também não acabava nunca.
Mas, é claro, não foi de todo ruim a apresentação do Fabrício. Uma câmera mostrava algumas pessoas da plateia. Camisetas do Grêmio foram aplaudidas, uma do Inter (de alguém que não tinha amor a vida, hahaha) foi vaiada, e havia uma boneca da Madonna que mostrava desenhos dela, de um fã.

Uma hora Peçanha mostrou a todos uma bandeira do Rio Grande do Sul, e todos começaram a dizer  'ah, eu sou gaúcho'. Isso foi legal, também.

Após isso, eles fecharam com o público já irritado, poucos aplausos e quase ninguém dançando.

Depois de muito tempo de espera, e mais ondinhas e aplausos para esperar, todos já estavam cansados, e começaram a chamar Madonna ironicamente: 'Calypso! Calypso! Calypso!' uhasaushusahu. Foi bem engraçado.
O problema é que, mais um tempo depois, as pessoas estavam realmente irritadas e gritavam: 'Ei, Madonna, vai tomar no __!' Tinha um monte de gremistas que estavam ali só por causa da despedida do Olímpico, e nem gostavam da Madonna. Foram, acho eu, essas pessoas grossas e impacientes que começaram a manifestação. Depois daquilo, o show começou em menos de 15 minutos.

Quando começou, um turíbulo gigante e dourado começou a aos poucos descer até o chão. Vários dançarinos com mantos e rosários no pescoço entraram, e "Girl Gone Wild" iniciou o show, com gritos agudos e exagerados da plateia que tanto havia aguardado aquele momento. A partir dali, às 23h, as duas horas seguintes foram de pura emoção.

Quem as perdeu, certamente jogou fora uma chance e tanto, e quem estava no falecido Olímpico aquela hora, com certeza não se arrependeu, e vai guardar o evento pra sempre na memória.

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